Emilio Moro

Vamos com tudo. Finalmente apresentamos a novíssima (e renovada) vindima de Malleolus para desfrutar desta época festiva com o resto dos sucessos da casa. [break]

Como um bom presente pré-natalício, chega com um estojo que inclui dois copos Riedel dos bons, perfeitos para vestir as suas mesas de gala. E não tema, como se portou bem este ano, os tintos da Ribera del Duero e os brancos do Bierzo da família Moro também estão presentes.

Estamos a ficar sem adjetivos para um projeto que triunfa sempre, e não nos surpreende. Há anos que conquistam onde quer que vão com os seus tintos, graças à sua inconfundível expressão da Ribera del Duero, mas ainda por cima, também arrasam com os seus brancos do Bierzo. Cheiraram o potencial da região e apostaram alto.

Como já dissemos noutras ocasiões, poderiam ter permanecido na sua zona de conforto como grandes mestres da Tempranillo, mas o seu espírito inquieto colocou a sua mira num objetivo completamente diferente. A decisão de uma adega tão estabelecida de embarcar na aventura de cultivar e elaborar vinhos brancos pela primeira vez não foi uma decisão fácil. O seu nome e a sua história tiveram de ser bem representados, o que foi conseguido com distinção.

A variedade Godello foi a selecionada para levar a cabo uma aventura ambiciosa na qual estabelecer as bases para três referências com personalidade própria, cujo resultado é um bom exemplo do que esta família é capaz de fazer. Elegância, corpo e uma grande capacidade de envelhecimento.