Vadio

A Bairrada é uma das regiões menos conhecidas de Portugal e hoje queremos transportá-lo até ela, pela mão da Vadio, o projeto familiar de Luís Patrão e Eduarda Dias. [break]

Um pequeno vinhedo de 4.5 hectares, cultivado com um mimo e dedicação extremos, e a aposta clara na autenticidade e no caráter da sua denominação de origem converteram a Vadio numa das adegas de referência da Bairrada. Os seus vinhos de estilo clássico são perfeitos expoentes desta zona, localizada na costa central, a cerca de 200 quilómetros a norte de Lisboa.  

A influência do clima atlântico, pela sua proximidade ao oceano; os solos argilo-calcários e as suas variedades autóctones, encabeçadas pela tinta Baga ou as brancas Cercial e Bical, abundam na singularidade dos vinhos da Bairrada e, ao mesmo tempo, constituem a mesma essência da Vadio. 

À dupla formada pelo enólogo Luís Patrão e a sua sócia Eduarda Dias, junta-se o pai do primeiro, Dinis Patrão, à frente da viticultura, que trata a sua vinha como o seu jardim e, quando passa um dia sem a visitar, confessa que esse já “não é um bom dia”. Os três pequenos vinhedos do projeto são cultivados de forma sustentável e orgânica. Os trabalhos em cada uma das parcelas são planificados segundo as particularidades da composição dos seus solos e as variedades plantadas, com o propósito de alcançar a expressão mais fiel das mesmas. 

Os cinco vinhos que integram esta venda nascem dessa conceção e oferecem uma visão completa de tudo o que a Vadio pode oferecer. Desde a frescura atlântica, a mineralidade subtil e a boa acidez do seu Vadio Branco 2018 (91 Parker) até à elegância, complexidade, peso tânico e o bom potencial de guarda do Grande Vadio 2015 (93+ Parker), passando pela reinterpretação da tradição de espumantes da Bairrada, elaborada a partir de vinhos envelhecidos num sistema de soleira, representada pelo seu surpreendente Vadio Espumante Branco (92 Parker).