Château Leoville Poyferre

As origens desta adega remontam a 1638, quando Jean de Moytié plantou uma vinha no terreno. A colheita de Moytié deu origem a um dos primeiros vinhos históricos da região de Médoc. [break]

Por volta de 1740, a vinha já era a maior da região, com 120 hectares, e estava sob o controlo de um novo proprietário, Léoville-Gascq.

Em 1855, realizou-se a grande classificação dos terrenos de Bordéus, na qual as terras e as adegas foram classificadas em função da sua qualidade e do seu rendimento. As vinhas de Leóville são classificadas como Grand Cru Classé. Pouco tempo antes, o Barão de Poyferré juntou-se ao projeto, o que deu origem ao nome que ainda hoje perdura. 

Desde então, o château mudou de mãos e pertenceu a várias famílias. Em 1920, foi adquirido pela família Cuvelier, que ainda hoje o dirige. Para além dos vinhos que elaboram em Saint-Julien, ao longo dos anos lançaram-se em novos projetos, como a compra de um terreno em Mendoza (Argentina) para plantar vinhas e realizar o sonho americano dos seus antepassados: criar vinhos numa das regiões vinícolas mais prestigiadas da América Latina.

Desde 2006, Anne Cuvelier é a responsável pelas relações internas e externas da Léoville Poyferré. Hoje, graças aos investimentos realizados nos últimos trinta anos, a adega encontra-se num dos seus melhores momentos. A reestruturação levada a cabo permitiu preservar 80 hectares de vinhas, que seguem um programa rigoroso de sementeira e recolha.