Descrição

É o vinho de referência da adega, aquele que deu início a tudo. Terras Gauda é a demonstração irrefutável de que a nobre Albariño misturada com Loureiro e com a invulgar Caiño blanco dá origem a uma das versões mais gastronómicas e agradáveis dos alegres brancos das Rias Baixas. Safra após safra não sacrifica sequer um pingo de qualidade, apesar de seus grandes volumes.

Informações de produto

A adega
Tipo
Branco
Colheita
2023
Álcool
12.0% vol.
Subzona
O Rosal
Variedade
70% Albariño, 25% Caiño blanco, 5% Loureiro
Origem
Rías Baixas

Combinação

Salmão teriyaki

Um peixe gordo com tal molho umami exige um branco cremoso com uma boa acidez como este.

Prova

Vista
Cor amarelo palhete com bordo esverdeado.
Nariz
É um vinho de grande complexidade onde a fusão de aromas de pêssego maduro, ervas aromáticas, flor de laranjeira e citrinos de tangerina e casca de laranja são apoiados por sutis sugestões minerais e terrosas e notas de louro e menta.
Boca
A primeira impressão é a de um vinho de grande carácter, cheio mas ao mesmo tempo fresco e jovem, refletindo a sua poderosa estrutura numa apreciável untuosidade e volume. É cremoso, com toques minerais que, juntamente com a sua acidez fresca e suave, oferecem um vinho agradável, intenso e com um final longo.
Temperatura de servir
É recomendado servir entre 7 e 10 ºC.
Combinação
Excelente com ostras, amêijoas e caranguejo. Também com cozinha asiática e com carnes brancas ou pratos de arroz.

Vinha e preparação

Descrição
O Albariño e o Caiño provêm de parcelas situadas a menor altitude, ou seja, com maior humidade e mais quentes. O Loureiro provém de vinhas de maior altitude e menor humidade, mais frescas.
Tamanho
117 hectares de Albariño, 33 de Caiño blanco e 10 de Loureiro.
Idade
Com cerca de 30 anos, em média.
Solo
As vinhas são plantadas numa faixa de ardósia (um xisto metamórfico único entre o granito predominante na denominação).
Clima
Atlântico. 2023 foi um ano geralmente húmido, com exceção da primavera, em que a precipitação foi 15% superior ao normal. Foi também um ano moderadamente quente, com dois picos de temperatura no verão.
Colheita
Vindima manual das uvas, separadas por castas. Decorreu entre 4 e 15 de setembro, sendo a Albariño a mais precoce e a Caíño a mais tardia.
Vinificação
Após uma maceração pré-fermentativa a frio, de duração variável consoante a casta, procedeu-se à fermentação alcoólica com leveduras indígenas provenientes da vinha da própria adega. Após o período de repouso necessário, o vinho foi estabilizado e engarrafado.
Engarrafamento
Engarrafado em dezembro de 2023.