Habla

Do outro lado do Alentejo, atravessando a fronteira com Espanha, encontramos a região da Estremadura. Hoje, aventuramo-nos a descobri-la. [break]

Mencionar os vinhos desta casa é referir-se a uma terra complexa, onde o contraste térmico dita as condições de vida. São embaixadores fiéis e autênticos do seu lugar de origem, que, além disso, foram concebidos para todos os orçamentos. Agora, nesta altura do ano, é uma boa maneira de abastecer a sua adega pessoal para os eventos que se avizinham.

Hablar em espanhol significa falar, algo que estes vinhos fazem muito bem. Contam histórias do seu terroir como poucos outros, deixando a combinação de uvas nativas e estrangeiras expressar-se em solos pobres e ardósicos. 

Vivos, frutados, muito fáceis de beber, mas também muito bons. Todos eles têm algo a dizer, desde os seus brancos frescos aos seus tintos mais conhecidos, como Habla la Tierra ou Habla del Silencio. 

Como se isso não fosse suficiente, decidiram ir mais longe, atravessando novamente fronteiras tanto literais como metafóricas e chegando a Champagne. Um monovarietal de Chardonnay estagiado durante três anos nas suas borras, e que possui a delicadeza clássica dos grandes vinhos da Côte des Blancs.