O lugar e nada mais do que o lugar é o que está bem presente nos rótulos e no sabor de vinhos que devem, desde logo, ser venerados pelo seu nome. [break]
Se o Bierzo é um grande exemplo da aplicação, em Espanha, do sistema de parcelamento da Borgonha, os brancos que hoje apresentamos podem converter-se, a seu tempo, em grandes brancos de guarda à semelhança dos seus míticos homólogos
A Godello em Bierzo pode ser tremendamente afiada e mineral. Pode ser algo tão sério que, quando começa a provar colheitas antigas e parcelas concretas, a sucessão de bocas abertas é infinita. Não vai acreditar que é possível fazer isto em Espanha.
É o que se passa autenticamente com o Valtuille Godello 2018, um branco com uma mineralidade e uma tensão incrível, que com tempo na garrafa vai dar grandes satisfações aos que procuram elegância e profundidade num branco.
Mais imediato e nem por isso menos interessante é o Castro de Valtuille Godello, que a prioriparece inofensivo mas que tem uma seriedade na boca que muitos querem ter. Cremoso, untuoso, com peso. Estes brancos, que em Castro Ventosa são uma novidade uma vez que sempre se fizeram tintos, estão a ter um protagonismo muito merecido.
Também uma novidade mas no capítulo dos tintos é o pequeno e grandioso - um contrassenso que vai compreender quando o provar - Castro Ventosa Valtuille 2017, vinho de village para continuarmos com o jargão da Borgonha, seleção de cinco parcelas que com muita frescura, fluidez e toques florais, vai conquistar o coração de muitos. Demasiada elegância para este preço.
Raúl e a família têm nesta adega uma mina, e nós (exploradores incansáveis) queremos que fique com todos, por isso, incluímos também as últimas garrafas disponíveis dos seus vinhos de parcelas da maravilhosa colheita de 2015. Bem pontuados e bem valorizados, para colecionadores.
A família Pérez dirige atualmente esta adega, mas esta linhagem, à qual pertence o famoso enólogo Raúl Pérez, está ligada ao cultivo da vinha desde 1752. [break]
Antigamente era conhecida como Herederos de Rosaura López Fuente, mas os seus netos, os atuais responsáveis, decidiram mudar o nome para Castro Ventosa, o mesmo que a jazida romana próxima da adega.
Hoje em dia, a adega pratica uma viticultura tradicional, combinada com a experiência que tem vindo a adquirir graças aos conhecimentos transmitidos pelas gerações anteriores.
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