Celler del Roure

Amor. É o que sentimos pelos vinhos desta adega valenciana. Cada um deles é um abraço para os sentidos. [break]

Talvez pense que estamos a exagerar, mas não é o caso. Em todas as degustações que fazemos com eles, há sempre uma enorme expetativa pela sua delicadeza, fluidez e, claro, pela sua imbatível relação preço-prazer. Além disso, os seus tintos são ideais para beber mesmo no Verão, pelo que são muito versáteis.

É uma verdadeira maravilha percorrer a adega para descobrir alguns dos seus tesouros, como a sua galeria subterrânea com mais de 300 anos. Aqui encontram-se os jarros em que algumas das suas criações são conservadas antes de serem engarrafadas.

Para além da anedota, este recurso é palpável no copo. Aqui jogam com castas autóctones que merecem ser conhecidas na sua plenitude, pelo que necessitam de gestos respeitosos que não mascarem o seu potencial, como a utilização dos referidos jarros. 

Por fim, e para terminar numa nota mais hedonista, eis um truque que vai revolucionar os seus aperitivos. Escolha uma referência (este escritor derrete-se, por exemplo, com o Safrá) e acompanhe-a com umas batatas confitadas, aioli e azeite de pimentão. Uma combinação que vai direitinha ao coração.