Branco

Eles são geralmente consumidos jovens e frescos, mas cada vez mais abundam aqueles que passam um tempo em barricas. São os vinhos brancos, muito consumidos nos meses de verão, pois acompanham bem os dias quentes e as refeições estivais. No entanto, é cada vez mais frequente encontrá-los durante todo o ano, pois ganharam muito em qualidade e alcance.

A principal característica dos vinhos brancos, além da sua cor e da sua origem em castas como a Chardonnay, a Verdejo, a Godello ou a Sauvignon Blanc, é uma elaboração algo diferente da dos tintos. Enquanto que nos tintos a fermentação é geralmente realizada com as peles (a casca que envolve a uva), nos brancos é geralmente feita sem elas. Para isso, a uva é despalilhada (separada da parte vegetal do cacho) e prensada primeiro.

Outro dos antigos mitos falsos em torno dos brancos é que eles não podem evoluir. No entanto, sabemos que em França os grandes vinhos são brancos e que muitos deles são envelhecidos em barricas, o que lhes confere maior cremosidade e aromas lácticos, como natas ou manteiga.

Além disso, há vinhos brancos cujo envelhecimento é feito sobre as suas próprias borras, que são as substâncias sólidas acumuladas no fundo dos depósitos após a fermentação. Com isso, obtém-se maior estrutura e maior vida útil do vinho.

Por último, a madeira também tem protagonismo num processo anterior ao envelhecimento: a fermentação. Apesar de, geralmente, para este processo nos brancos serem utilizados depósitos de aço inoxidável, os brancos fermentados em barrica são vinhos que ganham em volume e estrutura graças à madeira.