Rosa

Relegado ao protagonismo onipresente dos tintos e dos brancos, o vinho rosado é o terceiro em discórdia, estando durante muito tempo à sombra deles e tendo que desmontar mitos e preconceitos em torno da sua figura.

É elaborado deixando as uvas tintas macerar junto com as suas cascas (a pele) por um tempo muito menor do que os tintos, obtendo assim uma coloração menos intensa do que estes últimos.

você sabia que o rosado é conhecido como o "vinho de uma noite"? Isto não se deve ao facto de ser o vinho ideal para acompanhar um encontro amoroso fugaz (algo que deixamos à sua escolha), mas porque costuma ser o tempo habitual de contacto entre o mosto e as peles, suficiente para dar uma pequena coloração ao líquido.

Também já deve ter ouvido falar do rosé com gás, que é o vinho rosé que possui uma pequena quantidade de dióxido de carbono proveniente da fermentação dos seus açúcares. Perceberá imediatamente a diferença em relação ao rosé normal, pois ao abrir a garrafa, este gás é libertado sob a forma de bolhas.

A propósito, não são poucos os que confundem o vinho rosé com o clarete ou outro tipo de vinho de coloração mais clara que o tinto. Estes últimos são produzidos através da mistura de uvas brancas e tintas, o que não costuma acontecer nos rosados. Portanto, são vinhos diferentes, tanto na sua produção como no resultado final, e só serão verdadeiros conhecedores de vinho se não os confundirem.

Na França, os rosados produzidos no sul da região do Ródano têm especial prestígio, e em Espanha existem zonas de tradição comprovada, como é o caso dos rosados de Navarra ou de Cigales.