Descrição

«Uma beleza clássica na tradição do Champagne». É assim que a maison Charles Heidsieck define o seu rosé vintage de 2008. Com uma longevidade excepcional, é um espumante exuberante, envolvente, fresco, mas ao mesmo tempo com uma efervescência extremamente delicada. «Tem uma concentração surpreendente, mas é brilhante como um diamante», apontou o crítico James Suckling na sua crítica

Detalhes do produto

A adega
Charles Heidsieck
Tipo
Champagne
Colheita
2008
Álcool
12.0% vol.
Variedade
63% Pinot noir, 37% Chardonnay
Outros formatos disponíveis:
Origem
Champagne

Prova

Vista
Delicado tom rosa perolado. Efervescência fina e dinâmica.
Nariz
No início é salino e mineral, com um toque tostado e fumado. Seguem-se gradualmente notas cítricas, toranja rosa, laranja sanguínea e corriente roja. Com o tempo, revela-se uma frutada discreta com notas mais intensas de cereja, alcaçuz e chá preto.
Boca
Sensação exuberante e envolvente, com a vivacidade típica da colheita. O final é longo e cremoso, com uma efervescência super delicada. É meio paradoxal encontrar um vinho com tanta frescura combinada com uma estrutura tão potente
Temperatura de servir
Entre 6 e 8 °C.
Consumo
Até 2045, mais ou menos, se estiver em ótimas condições.

Vinha e preparação

Descrição
Seleção de 12 Grands e Premiers Crus: Ay, Ambonnay, Louvois, Tauxières, Ludes, Cumières, Verzy, Villers Marmery, Vertus, Avize, Oger, Trépail, Les Riceys e La Montagne de Reims para os vinhos tintos.
Clima
Continental. 2008 na região de Champagne foi um ano com um outono fresco e seco e um inverno suave, embora tenha chovido um pouco quando a primavera se aproximava. Em meados de junho, houve uma onda de geadas que poderia ter enfraquecido as videiras. Os viticultores, preocupados, ficaram aliviados em meados de setembro ao verificar a qualidade das suas melhores vinhas. Após uma sucessão de anos atípicos, tanto pela dimensão da colheita como pela precocidade, 2008 voltou ao normal na região. O bom tempo durante a vindima produziu uvas maduras e muito saudáveis
Colheita
Vindima manual. O tempo chuvoso ajudou as uvas a engrossarem sem afetar a acumulação de açúcares. O regresso do tempo ensolarado na altura da colheita permitiu obter uvas com um potencial médio de 10%. Tudo isso indica um grande potencial de expressão e longa guarda.
Vinificação
Lote em depósitos de inox de Pinot Noir e Chardonnay, ao qual se adiciona 10% de vinhos tintos.
Envelhecimento
Estágio de mais de 10 anos sobre borras. Dosagem de 7 gramas de açúcar por litro (brut).

Avaliação dos especialistas

James Suckling:

An amazing 2008 rosé Champagne that has all the structure and aromatic complexity - sushi ginger, oolong tea and caramelized mandarin orange - we associate with this vintage, but also has more charm than most. On the palate, this has stunning concentration, yet is diamond bright. The interplay of creaminess, fine tannins and mineral acidity builds and builds at the breathtaking finish. The color comes from about 7% pinot noir red wine, partly from the little-known Les Riceys in the far south of Champagne. Drink or hold.

Falstaff:

The nose opens with oystershell saltiness, creaminess and fruity notions of Red Delicious apple flesh that is perfumed with blood orange. The palate is more slender than the nose suggests and expresses its richness in depth rather than breadth. There is a compelling white pepper savouriness that pervades the wine and seems to highlight its statuesque nature, its vivid freshness, its absolute poise. More air reveals hints of candlewax and candied orange. An aromatic and elegant marvel. (Anne Krebiehl MW)

Wine Enthusiast:

At this age, the wine shows its maturity and richness. Dominated by a toasty, nutty character, the Champagne is underpinned by acidity and the merest hints of apple and red fruits. The wine is very ready to drink. (Roger Voss).

Decanter:

Fig and raspberry aromas with hints of verbena; citric fruits and cherry, plum and quince on the palate. Poised precision.

The Wine Advocate:

Disgorged in 2020, the newly released 2008 Brut Rosé unwinds in the glass with youthfully reticent notes of tart red berries, white flowers and citrus oil, framed by a touch of light reduction—which I suspect is accentuated by the wine's Diamant closure. Following the wine in my office, it was only on the third day that hints of plums and licorice began to emerge. Medium to full-bodied, taut and chiseled, it's concentrated and layered, with real cut and energy, but it's also borderline austere and will require patience to realize all its potential. When compared with the rich, demonstrative 2006, it was to be expected that the 2008 would represent a change of pace; but the contrast is even starker than I would have expected.