Descrição

Villa de Corullón é um vino de villa delicado, envolvente e elegante, fruto das encostas íngremes do Bierzo, de uma paisagem que combina fatores mediterrânicos e atlânticos, conferindo sedosidade, frescura e mineralidade aos vinhos.

Informações de produto

A adega
Descendientes de J. Palacios
Tipo
Tinto
Colheita
2023
Álcool
13.0% vol.
Produção
34.933 garrafas
Variedade
90% Mencía, 10% Jerez
Origem
Bierzo

Prova

Nariz
Revela funcho fresco, vegetação rasteira e menta, juntamente com notas herbáceas e delicados matizes de pétala de rosa.
Boca
Complexo e elegante, com taninos firmes que conferem estrutura.
Temperatura de servir
Recomenda-se servir a 16 ºC.
Combinação
Costeletas de borrego lechal, foie gras, micuit, cogumelos, queijos curados.

Vinha e preparação

Nome
Parajes San Martín, Fontelas, María Cota, Ferro, Moncerbal, Valdafoz y Vasnadas
Descrição
200 pequenas parcelas de propriedade localizadas exclusivamente no município de Corullón. Situadas em encostas muito pronunciadas e a uma altitude de 500 a 950 metros acima do nível do mar. Brotação a partir de 1 de abril e floração a partir de 19 de maio. O pintor ocorreu a partir de 23 de julho.
Tamanho
10,1 hectares
Idade
Aproximadamente de 50 a 90 anos.
Solo
Desenvolve-se sobre rochas xistosas de estrutura laminar espessa que datam, em sua maioria, do período cambriano inferior.
Clima
Mediterrâneo-atlântico. Esta colheita destaca-se pela instabilidade. O inverno foi rigoroso, com geadas e chuvas intensas. Em meados da primavera, as temperaturas começaram a subir, antecipando o surgimento das primeiras folhas a partir do final de abril. Junho foi chuvoso, mas julho e agosto foram bastante secos. O período da vindima foi marcado por precipitações intermitentes.
Colheita
Vindima manual.
Vinificação
As uvas foram parcialmente desengaçadas e fermentadas durante aproximadamente um mês em cubas de madeira abertas com "pisa". Maceração durante mais 30 dias aproximadamente e fermentação malolática espontânea em cubas de madeira.
Envelhecimento
Estágio de aproximadamente 10 meses em barrica, bocoyes e foudres.
Engarrafamento
Em abril de 2025.

Avaliação dos peritos

The Wine Advocate:

The village 2023 Corullón was produced with a selection of 90 plots from the 200+ that they own in the village. It drove me crazy when I tasted it unbottled last year, and it has delivered what it promised. It had an élevage of 9.7 months in barrels, bocoyes and foudres and finished at 13% alcohol with a pH of 3.74. It has a stony, quite Moncerbal-ish (according to Ricardo), serious, austere and a little reductive character, with a flinty and elegant reduction that I love. The vines have been worked organically and biodynamically since they started in 1999, and they achieved organic certification in 2018. The vines are very balanced, and they have learned to manage the warm years much better than in the past (in 2017, they were a lot less ready than today). 2023 was still a warmish year (or at least it's not a textbook Atlantic year), even if the wines, like this Corullón, have a profile that makes you think of a classical year in Bierzo from 20 years ago. It makes me think of the 2001 that I've always liked very much, among my favorite years ever, and also 2021. This is super elegant and fine-boned, one of the finest vintages to date. It's not very fruit-driven and is a little spicy, with weight but ethereal... 34,933 bottles produced. It was bottled in April 2025.

Decanter:

The palate offers sour cherry and redcurrant, with firm tannins for structure. Fruit is drawn from seven vineyards totalling 10.1ha and has up to 10% of white grapes in the blend. Tasted en primeur, Villa de Corullón is still a bit of an awkward teenager, presenting with some reduction on the nose, which Ricardo Pérez Palacios says will disappear with time. It’s definitely a wine to return to in due course.

Tim Atkin:

A very focused vintage with less wood (this is still in oak but the 2022 spent only seven months in barrel) and an increased use of white varieties (around 10% of Palomino, Malvasía and Godello). There’s significant yet seductive reduction but when the fruit is eventually coaxed out of the bottle, it reveals fresh fennel, sotobosque and mint – herbal notes which are typical of the zone and the vintage. The nose offers up pretty rhubarb and sour cherry with delicate rose petal, and leads to a serious palate with a slatey backbone that provides drive and lift. 2025-30