Descrição

Numa edição limitada de apenas 890 garrafas numeradas e apresentadas numa caixa de madeira que também serve de expositor, chega o Teso la Monja 2017, um dos vinhos mais exclusivos dos irmãos Marcos e Miguel Eguren e também um dos grandes mitos da região de Toro. Um vinho que nasceu com vocação para a lenda e cuja memória perdura por muito tempo. Esta colheita, que está atualmente a terminar de amadurecer, caracteriza-se por ser uma das mais secas da história e por provir de uma das vindimas mais antecipadas de que há memória na região

Detalhes do produto

A adega
Teso la Monja
Tipo
Tinto
Colheita
2017
Álcool
15.0% vol.
Produção
890 garrafas
Variedade
100% Tinta de Toro
Origem
Toro

Prova

Nariz
Aroma fresco, limpo, a frutos vermelhos acompanhado por notas de matagal, balsâmicas e com uma profundidade importante.
Boca
Surpreende pela sua textura, fluidez, sedosidade e equilíbrio perfeito entre taninos, álcool e acidez, revelando um leque de aromas retronasais de grande requinte e elegância. Vinho de longa persistência.
Temperatura de servir
16 ºC.

Vinha e preparação

Tamanho
1,8 hectares.
Idade
Vinhedo centenário e pré-filoxérico.
Solo
Muita pedra rolada e cascalho. Nível de calcário um pouco mais alto do que na área.
Clima
Outono com temperaturas e chuvas normais. O inverno foi frio e seco, sem chuvas. No dia 14 de fevereiro, viram-se as primeiras lágrimas nas videiras. A primavera começou com temperaturas bem altas, mas no dia 26 de abril elas caíram, causando uma desaceleração do ciclo e alguns danos pelo frio (sem gelo). A floração das videiras aconteceu no dia 19 de maio. No início do verão, não se registraram temperaturas muito altas e, no início de julho, as chuvas satisfizeram as necessidades de água acumuladas pela vinha. O verão passou com temperaturas mínimas relativamente baixas e máximas não muito altas. Antes da vindima, houve chuvas que retardaram a maturação e melhoraram a acidez. A vindima foi uma das mais antecipadas de que se tem memória e, do ponto de vista hidrológico, foi considerado um dos anos mais secos da história.
Colheita
A vindima de 2017 foi uma das mais precoces de que se tem memória.
Vinificação
Uma equipa de 70 pessoas desengaceu as uvas à mão, gema a gema. Depois de começar a fermentação alcoólica num tanque de madeira aberto, começou a prensagem manual de 35 a 45% do total das uvas, num processo que rolou três vezes por dia durante uma hora e meia. A fermentação malolática ocorreu num depósito de madeira especial, o «Ovum», desenvolvido pelos mestres tanoeiros franceses da casa «Taransaud», com uma forma ovoide inédita e ideal, que cumpre uma regra de ouro, a proporção divina. O «Ovum» ajuda a promover os biorritmos do vinho e contribui para obter um vinho mais sedoso, elegante e integrado.
Envelhecimento
O estágio é feito em três barricas bordalesas de carvalho francês novo de grão fino, com tosta média, por um período mínimo de 24 meses e mais 2 meses em depósito antes de ser engarrafado. Todo este processo tem sempre como objetivo garantir e preservar a origem e o caráter primário das uvas.

Avaliação dos especialistas

The Wine Advocate:

The eponymous top-of-the-range 2017 Teso la Monja comes from one of the driest and earliest years in history. The wine is ripe and hits the scale at 15.1% alcohol while keeping good freshness and acidity. It's always produced with the grapes from a 1.8-hectare plot that has more limestone than the average in the zone; the grapes were hand destemmed by a team of 75 people, fermented in an open oak vat and went through malolactic in an egg-shaped oak vat built by Taransaud, an "Ovum," where the wine was kept until July 2018. The élevage continued in three new Bordeaux barrels from July 2018 to February 2020 when they bottled 890 bottles. The wine is ripe and oaky, quite extroverted, aromatic and open. The vineyard receives the north wind, and it's cooler than other vineyards—the ripening is slower and very homogeneous. It's also floral, and the tannins feel a little stiff, with the chalky sensation on the palate, a texture rather than a flavor. They get only 500 kilos of grapes per hectare, which brings perfect ripeness. This is a wine that needs a long time in bottle; this is still marked by the élevage, and I still cannot picture where this is going to go, we'd need a time machine for that...