Bodegas Riojanas

Sinais desta longa história são o portão de pedra que em 1799 permitia o acesso às vinhas da família e que agora se conserva à entrada da adega em Cenicero, e os prémios atribuídos aos seus vinhos antes da sua fundação, tais como a medalha de ouro na Exposição Universal em Barcelona em 1888.

Bodegas Riojanas, no entanto, só começou oficialmente a elaborar os seus vinhos dez anos mais tarde, em 1910, e apenas um ano depois ganhou o seu primeiro galardão internacional: o Gran Premio de Honor na Argentina.

É uma adega familiar que é actualmente gerida pela sua quinta geração. Uma das suas premissas básicas é seguir os padrões clássicos na elaboração dos seus vinhos, e contam também com o facto de que uma grande parte da equipa de enólogos descende da família fundadora.

As melhores vinhas da adega estão localizadas nas zonas de Cenicero, San Vicente de la Sonsierra e nas aldeias próximas destas duas povoações riojanas. Aí cultivam principalmente a casta Tempranillo, mas a Bodegas Riojanas também cultiva uma das maiores extensões para as variedades Mazuelo e Graciano na denominação.

Embora o seu centro de operações se encontre em Rioja Alta, têm também cinco outros pontos de elaboração: Toro, Rías Baixas, Ribera del Duero, Rueda e Cava. Graças a esta diversificação, conseguiram atingir um público mais amplo e possuem agora 200 hectares de vinhas próprias, para além de receberem uvas de outros 600 hectares que controlam. Em ambos os casos, a idade média das vinhas é de cerca de 25 anos.

Os fornecedores de uvas provenientes de vinhas externas estão ligados a esta família há gerações, o que constitui uma garantia de qualidade da matéria-prima. Bodegas Riojanas é, em suma, uma adega clássica, que utiliza novas tecnologias para a elaboração dos seus vinhos, e que está a ganhar terreno noutras denominações de origem, a fim de satisfazer as exigências e gostos do mercado vinícola actual.