Suertes del Marqués

Francisco Javier García Núñez e os seus filhos fundaram Suertes del Marqués em 2006. A ideia inicial era preservar os costumes agrícolas da região, mas o tempo posicionou-os como uma das adegas mais interessantes das Ilhas Canárias.

Desde meados de 2016, dispõem de uma nova equipa técnica. Como diretor técnico, o português Luis Seabra; e na equipa enológica de campo, Loles Pérez e Jonatan García Lima, proprietário e rosto visível à frente da adega.

O nome da adega conta, em parte, as suas origens. Antigamente, as parcelas na zona eram chamadas "suertes" e parte do terreno era outrora propriedade de um latifundiário.

Está situada numa vinha de 11 hectares localizada nos arredores de La Orotava (Las Suertes). A propriedade estende-se em altitude de 350 a 700 metros acima do nível do mar. A maior parte da vinha é dominada por cepas centenárias de Listán negro e blanco, cultivadas no sistema único de cordão múltiplo. O resto da vinha é constituída por vinhas jovens e velhas de castas nativas (Pedro Ximénez, Tintilla, Baboso negro) cultivadas em espaldeira e cordão.

A propriedade é constituída por 21 parcelas identificadas de acordo com a composição do solo, orientação, altitude e temperatura. Cada parcela é analisada, controlada, trabalhada e vinificada separadamente. Desta forma, a personalidade dos solos é transmitida para cada um dos seus vinhos. Na adega interferem o mínimo possível nos vinhos, utilizando cubas de betão abertas sem revestimento e balseiros de carvalho francês para fermentação e envelhecimento.

Em fevereiro de 2015 a adega foi a única representante das Ilhas Canárias no evento Matter of Taste, realizado em Londres e organizado pela The Wine Advocate, revista de Robert Parker. Só participam no evento as adegas cujos vinhos tenham sido distinguidos com 90 pontos ou mais por esta publicação internacional e aquelas que são consideradas um ícone mundial pela sua forma especial de entender o vinho.

Além disso, o crítico James Suckling incluiu-os na sua prestigiada lista dos TOP 100 Spanish Wines 2016. Mais concretamente, ocuparam a 41ª posição com um dos seus tintos parcelários: Los Pasitos 2014, elaborado integralmente com a variedade Baboso negro.